A associação canábica Maria Flor presta assistência a 2 mil pessoas em todo o Brasil.

Imagem – Crédito: Maria Flor

Redação Interior Notícia

Marília – A organização, situada em Marília, é responsável pela produção de óleo de cannabis destinado ao atendimento de pessoas que possuem prescrição para uso terapêutico.

Em outubro deste ano, a Maleli mudou seu nome para Maria Flor e atualmente atende mais de dois mil pacientes de todo o Brasil. A organização, localizada em Marília, produz óleo de cannabis para uso terapêutico de pessoas com prescrição médica.

Os pacientes são orientados a obter habeas corpus e entrar com o pedido judicial para o uso do óleo à base de cannabis. A Maria Flor também oferece uma lista de médicos que avaliam casos clínicos e prescrevem o medicamento.

Para adquirir o óleo legalmente, o processo inclui três etapas: preenchimento de ficha cadastral, entrega de documentação e envio da receita e relatório médico.

Como a primeira associação canábica de Marília, a Maria Flor cultiva, produz e prepara óleo de cannabis medicinal. No próximo ano, a meta é participar ativamente de debates, conversas e audiências públicas para desmistificar a Cannabis sativa (maconha).

“O poder desta planta é comprovado em todos os relatos de pacientes (confira nas nossas redes digitais). Somos gratas pelo acolhimento do poder público municipal que sempre nos apoiou”, disse Cláudia Marin, diretora de comunicação da Associação Canábica em Defesa da Vida, Maria Flor.

Cláudia também é mãe de Mateus Castelazi, primeiro paciente de Marília a usar cannabis medicinal. Ele chegava a ter 80 convulsões por dia e fazia tratamento com óleo de canabidiol (CBD) importado desde 2018. Após a administração do óleo de espectro amplo produzido por terapeuta, as crises cessaram em apenas quatro dias.

A ação combinada das substâncias da flor ativa e equilibra o sistema endocanabinóide, parte do sistema nervoso central responsável por funções como memória, apetite, sono, reprodução, imunidade e percepção da dor.

Desde então, Cláudia Marin se dedica a promover o uso do medicamento entre outras mães e portadores de condições que podem se beneficiar da cannabis medicinal. A dificuldade de acesso ao produto industrializado no Brasil torna o trabalho artesanal das associações ainda mais importante.

“Com acompanhamento profissional, é possível produzir medicamentos seguros e personalizados, criados sob medida para cada caso e sem efeitos indesejados”, afirmou Cláudia.

A Maria Flor atende não só crianças com síndromes convulsivas, mas também centenas de pessoas com diferentes patologias, como Parkinson, Alzheimer, dores crônicas, fibromialgia, ansiedade, depressão, autismo, TDAH, câncer e HIV, entre outras.

A Maria Flor foi fundada e é administrada por quatro mulheres.

Website: https://cannabismedicinal.com.br

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